O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira uma redução de 230 efetivos dos quadros permanentes das Forças Armadas, incluindo a extinção de 11 cargos de oficiais generais, face ao número previsto para vigorar a partir de 1 de janeiro de 2013. Contudo, o diploma - mais uma das medidas de redução das despesas com pessoal das Forças Armadas, após as realizadas nos regimes de voluntariado e contrato - alarga em um ano o prazo dessa redução para 18 308 efetivos, pois o limite da sua aplicação passará a ser 31 de dezembro de 2013.A reforma das Forças Armadas aprovada em 2009 estabeleceu, para vigorar a 1 de janeiro do próximo ano, um total de 18 538 militares dos quadros permanentes - face aos 19 891 que estavam autorizados, o que já correspondia a um corte de 1353 efetivos.Assim, como o atual processo de redução ainda estava em curso, as Forças Armadas vão perder um total de 1583 efetivos - 8% dos seus quadros permanentes - entre o quadro vigente até 2009 e o aprovado para 31 de dezembro de 2013.Agora, o número a atingir em dezembro de 2013 será de 18 308 militares - menos 1,2% (230 vagas) do que o previsto para o início do próximo ano.Globalmente, a Marinha reduz 1,2% dos seus efetivos (menos 94), o Exército diminui 1% (- 65) e a Força Aérea contrai 1,8% (- 71).